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Viajar para o Turcomenistão: o que ninguém te conta

17.06.2025

Turcomenistão: a viagem mais insana da minha vida

Já atravessei fronteiras inusitadas, escalei montanhas imponentes, me perdi em vielas escondidas e me encontrei em lugares que nunca imaginei visitar. Mas nada — absolutamente nada se compara à experiência surreal de cruzar a fronteira do Irã rumo ao Turcomenistão de carro.

Chegada em Ashgabat: entre o real e o ficcional

Assim que entrei no país, fui recebido por um guia local que me levou direto para Ashgabat, a capital do Turcomenistão. E a melhor forma de descrevê-la? Uma mistura entre set de filme futurista e cidade fantasma.
Tudo em Ashgabat é branco. Prédios de mármore, calçadas reluzentes, carros brancos — uma estética padronizada imposta por um ex-presidente autoritário que governou o país por décadas. Monumentos gigantescos, avenidas desertas e estátuas douradas do próprio líder surgem em cada esquina.
É tudo tão surreal que você se pergunta o tempo todo se está dentro de uma simulação.

Uma das ditaduras mais fechadas do mundo

Viajar para o Turcomenistão é como entrar em um universo paralelo. O acesso à internet é fortemente restrito, a população vive sob vigilância constante e a sensação de estar sendo observado não é paranoia: é fato. Apesar disso, ou justamente por isso, essa foi uma das experiências mais intensas e transformadoras da minha vida.

Uma viagem com propósito (e com bagagem certa)

Nessa aventura, levei apenas meu mochilão. Quem viaja comigo sabe: gosto de leveza, mas sem abrir mão da organização. E foi aí que a Mochila de Viagem Grande Expansível Voyage fez toda a diferença.
Ela tem espaço de sobra para quem precisa levar roupas para vários dias, é super resistente e ainda tem compartimentos que facilitam separar o que precisa estar à mão. A função expansível foi essencial, principalmente no retorno, quando sempre trago lembranças (e bagunça) na mala.

Além disso, como passei por aeroportos com regras rígidas de peso e espaço, levei também a Mala de Viagem Seul 10 kg com 4 Rodas, que é compacta, leve e aprovada pelas principais companhias aéreas como bagagem de cabine.
Ela desliza fácil em qualquer superfície (mesmo nas rodovias internas do país, onde o asfalto nem sempre colabora), e aguenta bem o tranco de longas conexões.

Itens que nunca faltam na minha bagagem

  1. PowerBank confiável
    Em países com internet instável e longos deslocamentos, ficar sem bateria não é uma opção. Com o GPS como meu único guia, ele foi essencial.
  2. Adaptador universal de tomadas
    Cada país tem seu padrão, e esse acessório já me salvou em mais destinos do que consigo lembrar. Indispensável.
  3. Organizador de mala da Bagaggio
    Mudou minha forma de viajar. Compacto, eficiente e super útil para manter tudo no lugar certo. Em momentos de correria ou estresse, saber onde está cada coisa economiza tempo e energia.

 

Quando ir ao Turcomenistão (e por quê)

O clima no país é extremo, com verões escaldantes e invernos rigorosos. Para quem busca uma experiência mais confortável, os melhores meses para visitar o Turcomenistão são de março a maio e de setembro a novembro, quando as temperaturas estão mais amenas e a exploração se torna mais agradável.

Por que viajar para o Turcomenistão?

Essa não é uma viagem para relaxar ou “turistar”. É uma jornada para questionar realidades, viver o desconforto e enxergar o mundo por outros ângulos.
No Turcomenistão, cada passo é um convite à reflexão: sobre liberdade, cultura, controle e a beleza de viver o inusitado.
E é exatamente por isso que eu viajo. Para crescer, para sair da zona de conforto, para contar histórias que quase ninguém mais viveu.

Minha viagem para Islândia

Escrito por: Robson Jesus

Instagram – @onegovailonge

 

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